domingo, 24 de maio de 2015

"Jesus nasceu em África"

(...) afinal hoje é 25 de Maio - dia de África.

Não interessa a relevância que dás a este facto, mas hoje quero lembrar-te que: Jesus nasceu em África. 

Dizia o meu professor: "Mwana Afrika, deixa de evidenciar o evidente". Eu sorria ... e no gozo repetia para ele: Jesus nasceu em África, sabias?

Na verdade, ao lembrar-lhe isto, eu  queria apenas mostrar pra ele, que a Figura que o Ocidente tanto admira e tem um respeito milenar, nasceu em África.
Lá vai a pesquisa:

"Os Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc 2, 4.15), (Jo 7, 40-43). Nos tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era considerado parte de África. Até a construção do Canal de Suez, Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. 

Aquela milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia.
Jesus tinha presença negra na linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. Nos antepassados de Jesus através de Cam, lado feminino desta mistura, há cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas e descendentes de Cam.


Jesus era da tribo de Judá, uma das tribos Africanas de Israel. Ancestrais masculinos de Jesus vêm da linha de Sem (miscigenados). No entanto, a genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O antepassado de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos gêmeos Zerá e Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei Davi e de José e Maria, os pais terreno de Jesus. 


Jesus se escondeu entre os Negros. Não foi por acaso que Deus enviou a Maria e José para o Egito com o propósito de esconder o menino Jesus do rei Herodes (Mateus 2:13). Ele não poderia ter sido escondidos no norte da África se fosse um menino branco. Não por proteção militar já que nessa época o Egito era uma província romana sob o controle romano, mas porque o Egito ainda era um país habitado por pessoas negras. Assim, José, Maria e Jesus teriam sido apenas mais uma família negra entre os negros, que tinham fugido para o Egito com a finalidade de esconder Jesus de Herodes, que estava tentando matar o menino. Se Jesus fosse branco, loiro de olhos azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder entre os egípcios negros sem ser notado. 


O povo hebreus era muito parecido com povo egípcios, caso contrario teria sido difícil reconhecer uma família hebraica entre os egípcios Negros. Foi no Egito que o povo de Israel teve seu auge da negritude, Setenta israelitas entraram no Egito e lá ficaram durante 430 anos, trinta anos os israelitas foram hóspedes, e 400 anos cativos no Egito, eles e seus descendentes se casaram com não-israelitas, chegando a mais de 600.000 homens, mulheres e crianças. Saíram do Egito uma multidão misturada. Etnicamente, os seus antepassados eram uma combinação de afro-asiáticos. 

Jesus era semelhante pedra de jaspe e de sardônio. Em apocalipse a Bíblia continua a mostrar a negritude de Jesus. Ele é chamado o Cordeiro de Deus segundo as Escritura Sagrada, com seu cabelo lanoso, sendo comparado a lã de cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado (Apocalipse 1:15), com uma aparência semelhante pedra de jaspe e de sardônio (Apocalipse 4:3), que são geralmente pedras amarronzadas. As cores de jaspe e sardônio não são únicas e absolutas, são diversas cores".


#Remember #TextoPublicadoEm2011noMeuFacebook 

sábado, 11 de abril de 2015

Malaike, Nakupenda Malaike - Angel, I love you Angel

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Eu - a preta de cabelo ruim

Teta Lando! Não sei onde estavas com a cabeça quando escreveste “Negra de Carapinha dura”!De volta nestas paragens, apeteceu-me falar primeiramente, de uma espécie de “perca de identidade”. Para muitos, manter um visual, mais parecido com a nossa identidade, nossa cultura, nunca é estético.


Já reparou até onde vão os esterótipos de beleza?Até onde fazer uma menina chorar em seu quarto sabendo que nunca será uma das loiras e perfeitas Barbies, ou princesas da Disney, ou até onde tirar dinheiro do bolso de adultas (ou não) que utopicamente buscam a perfeição através de plásticas e mais plásticas, e máscaras e promover o ódio à si, é somente "bussiness", e não só o sádico preconceito da mídia?

Desde o final da escravidão que começou a se tornar popular as mudanças estéticas e já em 1920 o grande Marcus Garvey exortava a população para voltar a usar a sua estética africana. Hoje em dia até é, para muitas mulheres, vergonhoso apresentar-se de uma forma bem “mais natural”, o artificial tomou conta de quase todas…mas um grande movimento em prol da estética africana, vem aí surgindo. Isso é bom! Uma salva de palmas ao grupo das Angolanas Naturais e Amigos!!! (...)
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