quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Eu - a preta de cabelo ruim

Teta Lando! Não sei onde estavas com a cabeça quando escreveste “Negra de Carapinha dura”!De volta nestas paragens, apeteceu-me falar primeiramente, de uma espécie de “perca de identidade”. Para muitos, manter um visual, mais parecido com a nossa identidade, nossa cultura, nunca é estético.


Já reparou até onde vão os esterótipos de beleza?Até onde fazer uma menina chorar em seu quarto sabendo que nunca será uma das loiras e perfeitas Barbies, ou princesas da Disney, ou até onde tirar dinheiro do bolso de adultas (ou não) que utopicamente buscam a perfeição através de plásticas e mais plásticas, e máscaras e promover o ódio à si, é somente "bussiness", e não só o sádico preconceito da mídia?

Desde o final da escravidão que começou a se tornar popular as mudanças estéticas e já em 1920 o grande Marcus Garvey exortava a população para voltar a usar a sua estética africana. Hoje em dia até é, para muitas mulheres, vergonhoso apresentar-se de uma forma bem “mais natural”, o artificial tomou conta de quase todas…mas um grande movimento em prol da estética africana, vem aí surgindo. Isso é bom! Uma salva de palmas ao grupo das Angolanas Naturais e Amigos!!! (...)
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